Universal lança talk show e revela intimidade com o diabo

Como agora é moda, faltava um talk show nos programas das igrejas, não faltava? Pois é, agora não falta mais. A Universal já se encarregou de mais isso.

Se em Hollywood fizeram o “Entrevista com o Vampiro”, num trabalho do diretor Neil Jordan, com Tom Cruise e Brad Britt, por aqui os discípulos de Edir Macedo, em seus muitos espaços na TV, se encarregaram produzir algo parecido, mas já observando avanços sobrenaturais bem respeitáveis. Em vez de um vampirinho qualquer como foi no cinema, o escolhido em questão é ninguém menos que o próprio capeta. E o chefe deles, o “chefão”. Nunca é aceita a presença de um demoniozinho qualquer.

Percebe-se, pelo tratamento apresentado, certa intimidade na coisa, porque o convidado, em todas as situações, ou é chamado de “coisa ruim” ou, de maneira bem próxima e abreviada, de “demo”.

Aliás, um demônio, diga-se, sempre muito educado e respeitoso. Faz tudo direitinho conforme as ordens do senhor pastor. Contorcido, ele fica na posição indicada e, sem estrebuchar, aguarda pacientemente os “intervalos” do programa.

Também espera quietinho o pastor tirar o paletó, quando é necessário, e nas despedidas sempre ganha um tapinha carinhoso nas costas.

E que venha o próximo “possuído” ou “entrevistado”. Não é uma delícia?

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Globo aperta o cerco

Revelações, de dentro da Globo, falam na exigência de maior empenho e profissionalismo em todos os seus setores, incluindo o elenco de novelas. O que foi muito comum no ado, alguém apresentar qualquer justificativa para não fazer tal trabalho, dizem que agora não será aceito com a mesma facilidade.

Questão de ordem

Hoje, na Globo, quase não existem mais casos de atores que ficam muito tempo sem trabalhar. Só mesmo em situações de extrema necessidade. Há determinações para se otimizar ao máximo o seu banco de elenco. E por situações de extrema necessidade, artistas que fizeram tipos muito marcantes, como Adriana Esteves e Mateus Solano por exemplo.

Caio em perigo

O problema da vez, ainda segundo essas fontes, seria o ator Caio Castro. Depois de “Amor à Vida”, ele mergulhou no “Caldeirão” e não estaria disposto a fazer outra coisa tão cedo. Quer férias e boa distância da televisão. E que, por causa disso, já estaria existindo o desejo de rescindir o contrato dele, pela insistência em recusar convites das próximas novelas - “Boogie Oogie” entre elas. Fala-se inclusive que essa medida poderá ser tomada já nos próximos dias. Consultada sobre o assunto, a assessoria da Globo não se manifestou até o fechamento.

Ficaram na mesma

A Globo vai continuar ajustando o novo “Fantástico”, até fazer o programa chegar ao ponto que a maioria considere ideal. Está longe disso ainda, mas a fragilidade da concorrência também colabora. Mesmo com quedas de audiência no horário, não se observa crescimento nas concorrentes Record e SBT.

Cuidado necessário

A direção da Bandeirantes está usando de todo cuidado para não caracterizar nenhum dos seus narradores esportivos como substituto do Luciano do Valle. É uma definição que nunca irá acontecer, inclusive em futuras escalas, entre Téo José, Nivaldo Prieto e Oliveira Andrade.

Falta isso

Mesmo com os seus quatro capítulos escritos e entregues na Globo, a série de Walther Negrão e Suzana Pires sobre a vida de Eny Cesarino, dona de bordel de Bauru, nada terá resolvido agora sobre o seu elenco. Antes será necessário definir um diretor responsável.

Encontro

No dia de ontem, Fernando Pelégio, representando o SBT, e Tom Cavalcante jantaram num restaurante em São Paulo. A conversa dos dois, com vistas a produção de uma sitcom, reunindo Tom e Carlos Alberto de Nóbrega, está muito bem encaminhada. Nos últimos detalhes, segundo algumas fontes.

Pega mal

Em toda TV há sempre forte devoção ao “Santo Edit”, que já salvou muita gente boa nas mais diversas situações. Parece, no entanto, que ele não está de plantão na Record, no que diz respeito ao programa da Sabrina. Várias das suas diferenças com o nosso Português, ou com as necessárias concordâncias, estão indo ao ar sem o menor cuidado. Fica ruim para todo mundo.

Tem tempo

A Globo ainda não tem o título definitivo da novela do Daniel Ortiz, substituta de “Geração Brasil” na faixa das 19 horas. O próprio autor, contando com a supervisão efetiva do Silvio de Abreu, já apresentou algumas sugestões, mas a direção do Entretenimento preferiu decidir com mais calma.

Diante disso...

E até que se defina esta escolha, dentro e fora da Globo, a novela continuará sendo chamada de ”Buu”. Dando, inclusive, liberdade a todos quanto ao número de “uuus”. É como o zero antes do número. Não faz diferença nenhuma.

A Record estreia hoje, às 22h15, o “Me Leva Contigo”, novo programa do Rafael Cortez.
Com direção-geral de Wanderley Villa Nova, esta atração será exibida sempre às sextas-feiras.

Bate – Rebate

· Bacana isso: é bom verificar o amadurecimento do Reynaldo Gianecchini...

· ... Em cada novo trabalho, ele está fazendo melhor. Na novela “Em Família” também está sendo assim.
· Renato Aragão não foi santo e ninguém aqui está fazendo tal afirmação...
· ... Só que agora parece que pegaram o Renato pra Cristo.
· Curiosa a vidinha da Christine Fernandes, que é uma boa atriz...
· ... Já há algum tempo ela não aparece em trabalho nenhum...
· ... Mas bate cartão todos os dias nos diversos sites, ou na praia ou praticando algum exercício...
· ... Curioso é como sempre tem um fotógrafo por perto.
· O “Bem, Amigos!” parece que voltará a ser o programa do Galvão Bueno no SporTV...
· ... Por enquanto, só parece porque ele ainda não apareceu para apresentar nenhum este ano. E já se vão quase seis meses.
· Com trabalhos do jornalista Renato Ribeiro, o “Globo Repórter”, hoje, será dedicado à Copa do Mundo. O técnico Felipão está entre os focalizados.

C´est fini

Outro exemplo de que a Globo mudou e agora ninguém fica parado por muito tempo é o do jovem ator Rodrigo Simas. Foi protagonista em “Malhação”, acabou de fazer “Além do Horizonte” e já vai entrar na próxima das seis, “Boogie Oogie”. Uma pena. Agora foi o Jair Rodrigues. Ficamos assim. Mas amanhã tem mais. Tchau!

Colaboração: José Carlos Nery