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EUA desenvolverá 'Sol Artificial' com apoio das big techs

ARC será capaz de gerar cerca de 400 megawatts de eletricidade limpa e livre de carbono e vai operar em local estratégico

O 'Sol Artificial' ficará nos arredores de Richmond, na Virgínia
O 'Sol Artificial' ficará nos arredores de Richmond, na Virgínia -

Publicado por Lucas Ribeiro

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A startup Commonwealth Fusion Systems (CFS), empresa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), arrecadou mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões) para construir a primeira usina de energia de fusão em escala de rede do mundo nos Estados Unidos.

O investimento foi liderado por um desenvolvedor de hiperescala não identificado, segundo o Axios Pro. Grandes empresas de tecnologia, incluindo Google e Microsoft, já investiram no negócio. A Microsoft, aliás, é a provedora de serviços de nuvem da CFS.

O plano da nova usina de fusão, chamada ARC, foi revelado no fim do ano ado, com a promessa de início de operação no início da década de 2030.

O QUE É FUSÃO NUCLEAR - A fusão nuclear busca reproduzir o processo que acontece no núcleo do Sol, onde átomos de hidrogênio se fundem para gerar energia – daí o termo ‘Sol artificial’. Essa tecnologia é vista como uma alternativa limpa à fissão nuclear, pois utiliza menos recursos e não gera resíduos radioativos de longa duração.

COMO SERÁ A USINA - A ARC será capaz de gerar cerca de 400 megawatts de eletricidade limpa e livre de carbono — energia suficiente para abastecer grandes instalações industriais ou cerca de 150.000 residências.

Usina será construída no Parque Industrial James River
Usina será construída no Parque Industrial James River |  Foto: Divulgação/CFS.
  

A usina será construída no Parque Industrial James River, nos arredores de Richmond, por meio de uma colaboração não financeira com a Dominion Energy Virginia, que fornecerá desenvolvimento e expertise técnica, além de direitos de arrendamento para o local. A CFS financiará, construirá, possuirá e operará a usina de forma independente.

Vale lembrar que a Virgínia é o estado com o maior número de data centers do país. Em 2023, mais de 25% de toda a energia gerada por lá foi destinada aos centros de serviços em nuvem — e a previsão é que esse número suba para 46% até 2030.

A fusão pode gerar energia a partir de combustíveis abundantes, como isótopos de hidrogênio e lítio, que podem ser obtidos da água do mar, sem deixar emissões ou resíduos tóxicos. No entanto, aproveitar a fusão de forma a produzir mais energia do que consome tem se mostrado difícil devido às altas temperaturas necessárias para criar e manter a reação de fusão.

A CFS está atualmente concluindo o desenvolvimento de sua máquina de demonstração de fusão, a SPARC, em sua sede em Devens, Massachusetts. A previsão é que a SPARC produza seu primeiro plasma em 2026 e, em seguida, energia de fusão líquida, demonstrando pela primeira vez um projeto comercialmente relevante que produzirá mais energia do que consome.

MERCADO INCERTO - Apesar do otimismo com a CFS, investimentos em fusão ainda são considerados arriscados — ainda mais em um cenário econômico incerto, com tensões geopolíticas. 

Este mês, o valor da First Light Fusion, do Reino Unido, caiu 60%, após abandonar os planos para uma usina de energia protótipo devido a dificuldades de financiamento, segundo o site Data Center Dynamics.

No Canadá, o CEO da General Fusion disse que foi forçado a demitir um quarto dos funcionários porque os investimentos secaram. “O cenário de financiamento atual é mais desafiador do que nunca, à medida que investidores e governos navegam em um clima político e de mercado incerto e em rápida mudança”, disse o CEO Greg Twinney.

Com informações do Olhar Digital.

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