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Vulcão mais antigo do mundo está no Brasil e tem quase 2 bi de anos

Geologia brasileira surpreende ao descobrir que o vulcão mais antigo do mundo está no Brasil

Vulcão Amazonas
Vulcão Amazonas -

Publicado por Lucas Veloso

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Pouca gente sabe, mas o vulcão mais antigo do mundo está no Brasil, mais precisamente na região de Uatumã, no estado do Pará. Essa descoberta fascinante mudou como os cientistas compreendem a origem das formações vulcânicas na Terra. Com impressionantes 1,89 bilhões de anos, o chamado Vulcão Amazonas é um marco na história geológica do planeta e reforça a importância da geologia brasileira no cenário científico internacional.

O achado, considerado uma das descobertas geológicas mais relevantes das últimas décadas, foi confirmado por meio de estudos desenvolvidos por geólogos do Serviço Geológico do Brasil (RM) em parceria com universidades nacionais. Essa estrutura ancestral estava camuflada na densa floresta amazônica, tornando sua identificação ainda mais desafiadora — e, por isso, pouco conhecida do público.

Localização e características do vulcão mais antigo do planeta

O Vulcão Amazonas está situado em Uatumã, uma região de relevância para a geologia brasileira. A estrutura já extinta tem um diâmetro estimado de 22 km e seu cone vulcânico chegou a atingir 400 metros de altura no auge de sua atividade.

O vulcão se formou no período Paleoproterozoico, quando as placas tectônicas estavam em pleno rearranjo e continentes como a Gondwana ainda não existiam. Naquela época, grandes erupções vulcânicas moldaram a crosta terrestre, e o vulcão no Brasil é um registro raro e valioso dessa fase da história planetária.

A importância científica do vulcão mais antigo do mundo

A confirmação de que o vulcão mais antigo do planeta está em território brasileiro tem implicações profundas para a ciência. Ela contribui para o entendimento dos processos magmáticos antigos e permite aos pesquisadores reconstruir os eventos geológicos que deram origem às primeiras formações continentais.

Segundo os estudos realizados, as rochas vulcânicas da região datam de aproximadamente 1,89 bilhão de anos, com margens de erro inferiores a 10 milhões de anos — um grau de precisão notável para esse tipo de análise. A técnica utilizada foi a datação por isótopos de urânio-chumbo (U-Pb), aplicada a minerais de zircão preservados em afloramentos rochosos.

Essa descoberta também ajuda os cientistas a entender melhor a distribuição de recursos minerais associados ao vulcanismo antigo, como estanho, nióbio, cobre e ouro — todos abundantes na região. Portanto, o vulcão mais antigo do mundo não é somente uma curiosidade científica, mas um marco estratégico para a mineração e a pesquisa de recursos naturais.

Geologia brasileira: um patrimônio a ser valorizado

O território brasileiro possui algumas das formações geológicas mais antigas do planeta, como os escudos cristalinos do cráton amazônico. A presença de um vulcão com quase 2 bilhões de anos reforça essa característica e ressalta o papel da geologia brasileira na compreensão da evolução terrestre.

Além do Vulcão Amazonas, o Brasil abriga outras estruturas geológicas raras e pouco estudadas, muitas delas escondidas sob densas florestas ou camadas sedimentares. É o caso de outras formações vulcânicas paleoproterozoicas encontradas no Quadrilátero Ferrífero (MG) e no Maciço de Goiás, que também guardam registros do início da vida na Terra.

No entanto, poucos brasileiros têm conhecimento dessa riqueza natural. A escassez de divulgação científica ível contribui para a invisibilidade de temas como esse, que deveriam fazer parte do imaginário nacional. Valorizar a geologia é também preservar a história do planeta — e investir em educação e ciência.

Como foi feita a descoberta do Vulcão no Brasil?

O estudo que revelou o vulcão mais antigo do mundo começou em meados da década de 1990, quando geólogos da RM notaram anomalias nas rochas vulcânicas da região de Uatumã. Mas só foi oficializado em 2002. Durante a análise, identificaram estruturas como colunas de basalto e depósitos piroclásticos que indicavam erupções explosivas e derrames de lava típicos de vulcões antigos.

Com o avanço das técnicas de geocronologia e o uso de equipamentos de espectrometria de massas de alta resolução, foi possível realizar a datação das rochas com precisão inédita. A partir de então, a hipótese foi confirmada: tratava-se, de fato, de um vulcão com idade superior a qualquer outro conhecido até então.

A revelação foi publicada em revistas científicas internacionais e validada por centros de pesquisa em geociências, como a Universidade de Brasília (UnB) e o Instituto de Geociências da USP.

Por que o vulcão mais antigo do mundo está no Brasil e não é mais ativo?

Diferentemente do que ocorre no chamado “Anel de Fogo do Pacífico” — região onde as placas tectônicas continuam ativas e provocam erupções frequentes —, o Brasil está situado em uma área estável do manto terrestre, sem falhas geológicas expressivas. Isso explica por que não há vulcanismo ativo atualmente no território nacional.

O vulcão mais antigo do mundo está no Brasil justamente porque a estabilidade tectônica da região preservou suas estruturas por quase 2 bilhões de anos, sem grandes interferências geológicas ou erosivas. É uma verdadeira cápsula do tempo mineral, com potencial de revelar muito mais sobre os primórdios da Terra.

Potencial turístico e educacional

Embora ainda inexplorado do ponto de vista turístico, o vulcão no Brasil representa uma oportunidade única para o ecoturismo científico e a educação ambiental. Projetos de visitação guiada, trilhas educativas e centros interpretativos podem ajudar a divulgar essa riqueza natural, beneficiando a população local e promovendo a conservação da área.

A criação de uma unidade de conservação geológica (geoparque) é uma sugestão que já vem sendo discutida entre órgãos ambientais e universidades. A proposta é proteger o patrimônio geológico da região e incentivar a produção de conhecimento e o turismo sustentável.

Saber que o vulcão mais antigo do planeta está no Brasil é motivo de orgulho, mas também de responsabilidade. Essa descoberta reforça o valor científico do território brasileiro e a importância de investir em pesquisa, tecnologia e preservação ambiental. A geologia brasileira tem muito a oferecer ao mundo, e reconhecer o valor desse conhecimento é o primeiro o para garantir sua continuidade.

O vulcão mais antigo do mundo não é somente um vestígio do ado — é um farol que ilumina nosso presente científico e aponta caminhos para o futuro da ciência no Brasil. Valorizar esse tipo de descoberta é essencial para uma sociedade que deseja se desenvolver de forma sustentável, inteligente e conectada com sua história natural.

Com informações de: Click Petróleo e Gás.

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