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Moro elogia gestão de Elizabeth e não descarta candidatura ao Governo do PR

Em entrevista exclusiva, o senador também criticou o Governo Lula e avaliou temas importantes da política nacional

Sergio Moro visitou a sede do Grupo aRede, nesta terça-feira (3)
Sergio Moro visitou a sede do Grupo aRede, nesta terça-feira (3) -

Kadu Mendes

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O senador da República Sergio Moro (União Brasil) comentou sobre as articulações políticas que já começam a se desenhar para as eleições de 2026. Durante entrevista exclusiva concedida ao Portal aRede, nesta terça-feira (3), Moro reconheceu que seu nome aparece com força nas pesquisas para o governo do Paraná, mas disse que ainda não toma a candidatura como uma decisão definitiva. Apesar disso, não descartou a possibilidade.

O senador esteve em Ponta Grossa nesta terça a convite da prefeita Elizabeth Schmidt (União Brasil), para participar da solenidade de inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA Uvaranas).

Durante a solenidade de inauguração da UPA Uvaranas, Sergio Moro se posicionou entre Elizabeth Schmidt e o vereador Julio Küller
Durante a solenidade de inauguração da UPA Uvaranas, Sergio Moro se posicionou entre Elizabeth Schmidt e o vereador Julio Küller |  Foto: Divulgação/Asessoria Parlamentar/Vereador Julio Küller.
  

Questionado sobre a possibilidade de uma candidatura para o Governo do Estado, Moro disse estar ciente das pesquisas eleitorais que o colocam à frente nas intenções de voto dos eleitores paranaenses. “Primeiro, eu quero agradecer à população paranaense por estar sendo reconhecido. Acho que é fruto do trabalho que fiz como juiz, também como ministro, e agora o trabalho como senador, que a gente está presente no Estado, está aprovando projetos importantes”, afirmou.

Moro ponderou que qualquer definição sobre a disputa ao Palácio Iguaçu deve ocorrer apenas no fim deste ano ou no início de 2026. “Até em respeito ao eleitor paranaense, esse assunto tem que ser tratado no final do ano ou no começo do ano que vem. O foco agora é no mandato, mas fico honrado em saber que o meu nome está sendo lembrado para o governo e talvez seja uma decisão que realmente tome ali adiante”, acrescentou.

O senador foi interrogado sobre uma possível aliança com o atual governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD). Em resposta, ele disse que não se coloca como adversário do chefe do Executivo paranaense, mas que é cedo para tratar de composições ou conjunturas políticas. “Acho que é muito cedo para dizer, a gente tem que ver como essa matéria vai evoluir. Tenho respeito pelo governador Ratinho Junior, eu não trabalho como opositor dele, eu acho que tenho adversários suficientes lá em Brasília e meu foco é tentar ajudar o país e o Estado. Então, eu não sou adversário, mas agora se haverá a possibilidade ou não de uma convergência, de uma composição, o tempo é que vai dizer”, explicou.

Sergio Moro também foi questionado sobre a possibilidade de ter Elizabeth Schmidt como integrante de um eventual governo estadual. Embora tenha elogiado a gestão da prefeita, sinalizou que isso dependeria dos desdobramentos políticos e do encerramento do atual mandato de Elizabeth. “Acho que ela faz um bom trabalho como prefeita de Ponta Grossa. Acredito que quando ela encerrar o mandato dela, se acontecer de eu ser candidato e entrar para o governo, é uma grande possibilidade [de Elizabeth integrar o Governo do Estado]. Mas eu tenho certeza que ela vai querer terminar o mandato dela como prefeita, que acaba em 2028. Seria um nome importante, se for o caso, para ela de repente ir para um governo do Estado se eu estivesse nessa posição [de governador]. Mas acho que é muito prematuro para eu dizer”, ponderou.

VÍDEO
Sergio Moro debate política estadual, nacional e avalia projetos do mandato de senador | Autor: Grupo aRede.
  

CRÍTICAS A LULA - Durante a entrevista, o senador criticou à condução do governo Lula. Segundo ele, o país vive um cenário de risco econômico e institucional. “Eu tenho uma preocupação com o país, a gente vê um governo federal, o governo Lula, absolutamente sem projeto e colocando o país num rumo perigoso. Cresce a inflação, os juros na altura, o país sem projeto, criminalidade também avançando. Pode acontecer, imagino que não aconteça, torço para que não aconteça, mas há um risco de reeleição do presidente Lula no próximo ano. E aí, a gente não pode deixar a loucura de Brasília chegar no nosso Estado do Paraná.”

TEMAS NACIONAIS - Moro também citou os julgamentos do Supremo Tribunal Federal relacionados aos atos do 8 de janeiro. Moro voltou a defender a anistia ou, no mínimo, a redução das penas dos condenados. “As penas têm sido injustas e impostas a esses manifestantes. Pessoas do 8 de janeiro, a grande maioria não invadiu o prédio público, uma pequena parte invadiu e outra menor parte ainda destruiu o patrimônio público. Nada disso é certo, tem que ser punido, mas são pessoas muito simples.”

Ele também questionou a condução dos processos no STF. “O Supremo não deveria estar com esse caso, porque não envolve pessoas que não foram privilegiadas. Jair Bolsonaro não é mais presidente da República. [...] Manda para a primeira instância para ser julgado por um juiz técnico, imparcial, que vai ter uma distribuição. Ele resolve e aí o Supremo pode até, no futuro, opinar em grau de recurso. Mas do jeito que está, eu não concordo com os termos desse julgamento, da forma como está sendo.”

Na reta final da entrevista, Moro falou sobre sua atuação no Congresso, especialmente como signatário da MI do INSS. Ele defendeu rigor na apuração do escândalo dos descontos indevidos em aposentadorias e pensões. “Eu assinei a MI, tem que ter uma investigação profunda. A gente já vê o governo Lula tentando redirecionar essa investigação. Quem foi beneficiado, principalmente, foram associações e sindicatos ligados a partidos de esquerda, entre eles o PT.”

Ao comentar sobre o aumento do IOF, que chegou a ser anunciado e depois parcialmente revogado pelo governo federal, Moro foi enfático. “Eu sou contra o aumento de impostos. O brasileiro já paga muito imposto, seja o assalariado, seja o empresário, e é assim um desperdício de gastos, de recursos, que é muito grande.”

Ele também apontou que, mesmo com o recuo do governo, parte da medida continua prejudicial à população. “As pessoas pensam, ah, isso aí é sobre transações financeiras, então quem vai pagar esse imposto é o banco. Não, mentira. Quem vai pagar esse imposto é o brasileiro, porque o banco transfere o custo desse imposto no empréstimo, transfere no preço da transação que ele cobra”, finalizou.

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