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Filme sobre divórcio cai em espiral descendente

Imagem ilustrativa da imagem Filme sobre divórcio cai em espiral descendente
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Tiago Bubniak

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Florence (Marina Foïs) e Vicent (Laurent Lafitte) formam um casal bastante civilizado. Quando resolvem formalizar a separação, uma amiga em comum chega a dizer, para espanto do próprio marido e riso dos espectadores, que ambos agem com tanta classe em relação ao divórcio que dá até vontade de divorciar-se. Mas essa impressão de maturidade e equilíbrio no trato de um assunto tão delicado dura pouco. A cena é um dos raros momentos de frescor de 'Relacionamento à sa', dirigido por Martin Bourboulon. Depois disso, os personagens deslizam para a decadência e, com eles, o filme vai junto.

O motivo para esse mergulho numa espiral descendente é a guerra que Florence e Vicent travam para decidir quem ficará com a guarda dos três filhos. Os dois têm aspirações profissionais e am a encarar a paternidade ou a maternidade como empecilho para seu crescimento. Bizarro? Pois bizarras também são as artimanhas que ambos desenvolvem para atingir um ao outro. Eles am a investir na desqualificação de si mesmos para incentivar os filhos a morar com o outro.

Esse jogo de empurra-empurra não é nada engraçado: chega a constranger. A ideia era fazer uma comédia, mas o resultado é desastroso, com escassos momentos de riso superficial. 'Relacionamento à sa' vem totalmente desprovido de uma característica marcante do cinema francês contemporâneo, que é retratar o cotidiano com muita naturalidade e espontaneidade; enfocar a vida conduzindo suavemente o espectador a esquecer que há câmeras ligadas, holofotes acesos, roteiro pré-elaborado e numerosa equipe de profissionais atuando para fabricar a ilusão exposta na sala escura. 'Relacionamento à sa' vai na direção oposta de tudo isso, enquanto acumula o peso de não ser cômico e, muito menos, sutil ou sensível.

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