Maio Laranja é tema de amplas discussões em classe de Ipiranga
Trabalhando com gêneros literários variados e outras ferramentas pedagógicas, o quarto ano da Escola São José pôde compreender a importância do tema e construir valiosos aprendizados
Publicado: 26/05/2025, 09:20
Os alunos do quarto ano A da Escola Municipal São José, orientados pela professora Elen Cris Guse Giovanetti, desenvolveram uma sequência de atividades educativas sobre o tema do Maio Laranja, movimento nacional de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, celebrado no dia 18 de maio. A iniciativa contou também com a participação da turma do quarto ano B, da professora Rosa Monica Palhano de Lima.
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Por se tratar de uma temática delicada, a professora buscou recursos íveis à faixa etária dos estudantes, utilizando textos informativos e materiais literários adequados. Um dos destaques foi a leitura do livro “Não me toca, seu boboca”, da autora Andrea Taubman, que aborda o assunto de forma lúdica e compreensível. Após a história em formato de vídeo, os alunos participaram de um debate sobre a história e suas mensagens principais, refletindo sobre a importância do respeito, da proteção e da denúncia.
A atividade também incluiu a leitura de um poema com o tema “Maio Laranja”, permitindo aos alunos reconhecerem como diferentes gêneros textuais podem abordar um mesmo tema. Em seguida, os estudantes criaram coletivamente um poema sobre o combate ao abuso e à exploração sexual, cuidando da estrutura textual, dos versos, das estrofes e das rimas. “A declamação do poema por alguns alunos marcou um momento especial de participação e expressão coletiva”, destacou a educadora.
Como etapa final, a turma elaborou uma entrevista com perguntas relacionadas ao aprendizado do dia, abordando temas como o que é o abuso, como preveni-lo, os direitos das crianças e a importância do cuidado com o corpo. A atividade promoveu um espaço seguro para diálogo, incentivando os alunos a reconhecerem situações de risco e a valorizarem seus direitos.
“A proposta foi conduzida com sensibilidade e responsabilidade, reforçando o papel da escola como espaço de proteção, acolhimento e formação cidadã desde os primeiros anos” complementou a professora.