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Professora leva tapa no rosto de mãe de aluno em escola de Pinhais

Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso, e sindicato organiza um ato em frente à Câmara Municipal

A Escola Municipal Odile Charlotte Bruinjé fica em Pinhais
A Escola Municipal Odile Charlotte Bruinjé fica em Pinhais -

Publicado por Lucas Ribeiro

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Uma professora da Escola Municipal Odile Charlotte Bruinjé, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, afirmou ter sido agredida com um tapa no rosto por uma mãe de aluno na última sexta-feira (30), por volta das 17h10. O golpe causou um corte profundo entre a testa e o nariz da educadora, que usava óculos no momento da agressão. O caso gerou indignação entre profissionais da educação e motivou um ato público convocado pelo sindicato da categoria para esta terça-feira (3), em frente à Câmara Municipal.

A servidora revelou, por meio de um vídeo, que o episódio aconteceu dentro da escola, durante o horário de expediente. Segundo a vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública Municipal de Pinhais (Sindeduc), Dandara Aparecida Ramos, o desentendimento começou quando dois estudantes desrespeitaram um pedido de silêncio feito ao fim da aula.

Após a suposta bagunça, os dois alunos foram chamados para uma conversa. Um deles começou a chorar porque a liberação atrasou cerca de cinco minutos. “Após o sinal de término das aulas, e com os demais alunos já liberados, a professora solicitou que os dois estudantes permanecessem brevemente na sala para uma conversa educativa sobre o ocorrido”, afirmou a entidade, em nota.

Em seguida, a professora teria se dirigido até o saguão da escola com os dois alunos e seguido para a sala dos professores. Poucos minutos depois, uma pedagoga da instituição a chamou porque a mãe estaria questionando o porquê do choro do filho.

Durante a conversa, a docente mencionou as “atitudes desrespeitosas” da criança e relembrou que outros profissionais já haviam feito apontamentos sobre o comportamento do menino no ado, inclusive com encaminhamento para atendimento psicopedagógico.

“A mãe comentou que essa seria a segunda vez que [a professora] estava tratando mal e falando das questões comportamentais do seu filho. A professora relata que neste momento, sem qualquer aviso, a mãe desferiu um tapa violento na região dos olhos dela, mais especificamente entre a testa e o nariz. A professora estava de óculos, o que agravou o impacto e provocou um corte profundo com sangramento imediato. Após a agressão, a mãe saiu correndo do local com o filho”, disse Dandara à Banda B.

Segundo a vice-presidente do sindicato, a situação não é isolada. “Tem professor que está pisando em ovos, com medo de dar aula. Qualquer coisa que a gente fale pode virar agressão, seja psicológica ou física. A escola está virando um campo de batalha.”

Dandara informou ainda que, além de acompanhar o caso, o sindicato organizou uma manifestação para pedir políticas públicas que garantam segurança aos profissionais da educação. O ato será nesta terça-feira (3), às 17h, em frente à Câmara Municipal de Pinhais.

A prefeita da cidade, Rosa Maria (PSD), afirmou que acionou imediatamente a secretária de Educação para tratar do caso. Em vídeo divulgado em uma rede social, ela disse ter conversado tanto com a diretora da escola quanto com a professora agredida. “Juntas, secretária e prefeita, nos comprometemos que fatos como estes não ficarão impunes. Somos professoras, mães, avós, e nós merecemos respeito”, afirmou.

O caso foi registrado na delegacia e a prefeita afirmou que teria uma reunião com o delegado responsável nesta segunda-feira (2).

“O Sindeduc repudia com veemência qualquer forma de violência nas escolas, sejam elas físicas, verbais ou psicológicas, e reafirma seu compromisso com a defesa da integridade, segurança e dignidade de todos(as) os(as) trabalhadores(as) da educação. Reiteramos a necessidade urgente de implementação de políticas públicas que garantam condições seguras de trabalho nas unidades escolares, com protocolos claros de prevenção e enfrentamento à violência contra os profissionais da educação”, disse o sindicato.

O QUE DIZ A POLÍCIA CIVIL - Em nota, a Polícia Civil informou à Banda B que instaurou um inquérito para investigar o suposto caso de lesão corporal e desacato contra a professora.

“A vítima deve ar por oitivas na unidade da PR. A equipe policial está em diligências apurando os fatos para a conclusão do inquérito policial”, disse o órgão.

Com informações da Banda B, parceira do Portal aRede.

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