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A desinformação é muito perigosa, irresponsável e pode causar morte

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A população precisa acreditar na vacina e ser parceira da Fundação Municipal de Saúde (FMS) em todas as estratégias adotadas, em Ponta Grossa, na prevenção de doenças. No sábado (9), cerca de 9 mil pessoas foram vacinadas contra o vírus da gripe. Este número está acima das expectativas das autoridades médicas e só não é maior por conta da ação de determinadas pessoas que, de forma irresponsável, minimizam a importância de campanhas e os próprios imunizantes.

Em entrevista ao Portal aRede, ontem (16), a diretora do Departamento de Imunização da Fundação Municipal de Saúde, Stela Godoy, destacou a importância da imunização contra a gripe, principalmente antes da chegada do inverno. Este esforço necessariamente precisa ser reconhecido pela sociedade. A desinformação sobre vacinas muitas vezes é alarmante e traz um tom exaltado tanto no conteúdo quanto na forma de apresentá-lo, com letras garrafais e coloridas, por exemplo. Esses conteúdos também se aproveitam de vídeos e fotos de adultos e crianças para inventarem histórias sobre situações que não aconteceram ou não estão relacionadas à vacinação.

O cenário se agravou muito com a pandemia de covid-19 e o uso das redes sociais contra diversas instituições democráticas. Nesse contexto, autoridades como o então presidente Jair Bolsonaro defenderam tratamentos ineficazes contra a covid-19, como o que chamou de kit covid, e atacaram medidas preventivas, como o distanciamento social, além de promover desconfiança em relação às vacinas contra a doença.

Certo é que a desinformação sobre vacinas nos últimos anos está intimamente relacionada a interesses econômicos e políticos. Quando se fala em desinformação, não se trata de erros que todos estão sujeitos a cometer ao se comunicar, mas de uma estrutura de propaganda que realmente opera visando causar engano e confusão, oferecendo uma alternativa lucrativa para seus financiadores.

Quando essa campanha de desinformação é combinada a uma baixa percepção de risco das doenças prevenidas pelas vacinas, a hesitação vacinal ganha força, mesmo entre profissionais de saúde. Médicos e enfermeiros, assim como toda a população, estão sujeitos ao bombardeio de informação na internet, e muitas das doenças prevenidas pelos imunizantes se tornaram raras ou controladas justamente pelo sucesso da vacinação.

O ressurgimento de boatos nas redes sociais e em grupos de mensagens busca sabotar a confiança da população e reduzir a adesão à imunização. As vacinas são necessárias, obrigatórias, fundamentais, comprovadamente importantes para a saúde pública. Milhões de vidas foram salvas graças à vacina. A desinformação é perigosa, irresponsável e mata. Vacina não é de esquerda ou de direita. Vacina é direito à vida.

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